“A importância da distribuição farmacêutica”
A distribuição farmacêutica vive, nos dias que correm, um período de definição. E a resposta a esta fase transicional está nas mãos das farmácias. Ou se agregam em torno de um associativismo necessário e com resultados comprovados, ou permitem que o mercado se individualize, abrindo a porta para a entrada aniquiladora dos grandes grupos.
Num artigo de opinião publicado na edição de Abril da revista Farmácia Distribuição, o farmacêutico Hipólito de Aguiar referia que “a relação desinteressada e cada vez menos envolvente com as nossas próprias cooperativas” está a contribuir para o enfraquecimento do setor. O mesmo continuava, acrescentando que recorrer às Cooperativas é a melhor forma de “melhorar, para as farmácias, as condições comerciais de aquisição aos laboratórios”, conseguindo alcançar um “controlo sobre a distribuição” que permitirá “melhorar a competitividade das farmácias (…) e fortalecer as relações comerciais”.
Esta ideia de que a união e o associativismo são as chaves para o sucesso num mercado extremamente competitivo, é incontornável. “A matriz associativa, que neste campo reside nas Cooperativas, deve servir de sustentação a essa nova organização das farmácias, porquanto a operação logística e o “know-how” que estas detêm, são fundamentais para que as farmácias consigam economias de escala”.
O que o futuro reserva para o negócio das farmácias está, acima de tudo, na capacidade destas se aglomerarem em torno de um objetivo comum, o que neste caso torna-se possível recorrendo às Cooperativas, que há mais de 80 anos têm servido as farmácias e que, ano após ano, têm apostado em renovação e inovação para poder continuamente dar resposta às necessidades do mercado, acrescentando valor ao negócio da farmácia.